sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Dia dos professores...

Ou, o Dia do Mestre...
Todo mundo por aí afora lembrando de história engraçadas ou edificantes de seus professores. Como eu sou um cara que segue a corrente, darei meu testemunho. Não, não falarei das maravilhas de ser um professor, de quão recompensante é, porque nem sempre é assim. Vou falar dos mestres que tive.

Primeiro: Não querendo citar nomes, mas eu tinhas umas professoras no Colégio Especial que eram lindas, cara. Só na oitava série eram umas 3, fora uma das coordenadoras também. Se eu tivesse chegado um ano atrasado, quem ia dar aula pra mim era a Gisele Tigre, só pra tu ter idéia. Lógico, era ano de 98 (ela entrou em 99), e depois de um ano ou dois foi pra Malhação. Eis Gisele Tigre:
Ouso dizer que ela não mudou muito de lá pra cá... É, meus amigos, adolescência, hormôonios à flor da pele, naqueles tempos sem internet, eu tinha muitas inspirações na escola. Por incrível que pareça, eu me dava muito bem nas matérias das professoras gatas, porque prestava atenção nelas demais, se é que vocês me entendem.

Enfim, vamos aos testemunhos propriamente ditos. Vou citar dois casos, o primeiro de um professor na graduação, e outro no ensino médio. Começarei com a graduação.

Antes de começar, eu sou formado em Licenciatura em MAtemática, e por isso, tive que assistir algumas matérias de Educação. Numa dessas matérias, o professor passou um trabalho pra os grupos fazerem. O meu trabalho foi sobre Etnomatemática. Para os preguiçosos, Etnomatemática nada mais é que o estudo das práticas Matemáticas em diferentes etnias ou grupos sociais. No Brasil, esse trabalho é focado principalmente nos índios. Pois bem, quando eu recebi o trabalho, vesti a camisa totalmente, pois achei muito interessante, e tal qual Romário na Copa de 94, chamei a responsabilidade pra mim, bati no peito, e disse: "DEixa que eu faço, peixe." Li um livro-texto de Ubiratan D'Ambrosio (o CARA sobre o assunto no Brasil), troquei email com ele e tudo, e li alguns trechos de outros livros sobre as práticas matemáticas numa aldeia do Xingu.
Enfim, fiz o trabalho na moral, escrevi bem, dei até exemplos históricos na Carta de Pero Vaz De Caminha na parada, usei até termos em grego e o cacete. Dei o trabalho para o professor dar uma conferida se tava legal. Ele levou pra casa, no outro dia, ao ser arguido (não trema), ele fala:

"Ah, rapaz, aquele teu trabalho tá muito copia e cola. Copiasse de onde?"

Filho. da. mãe. Eu ceguei, cara. Se fosse outra situação, com amigos, a casa tinha caído, na moral. Argumentei com ele que fiz a porra do trabalho na moral, virei noite digitando, aí ele acreditou.
Depois dessa, vem sempre à cabeça a célebre frase: "Qual é a credibilidade de um palhaço?"

E agora, no Ensino Médio.

Lá no Especial, segundo ano do Médio, Geografia. O assunto era grupos econômicos (ou algo assim): Oligarquias, Cartéis, Monopólio, Trustes, essas paradas que eu não sei o que é, mas estão nas Sagradas Escrituras. Na prova, o professor pergunta: "Dê 2 exemplos de cartéis." Lógico, como foi dado em sala de aula, o professor queria que eu citasse Opep e outro aleatório (não lembro). Ele só tinha dado dois exemplos na sala, e queria exatamente esses. Eu, querendo pagar uma de engraçadinho ou algo assim, escrevi:

"Cartel de Cáli e Cartel de Medellín, na Colômbia."

Pra quem não saca a idéia, esses "cartéis" eram os responsáveis de passar as "Dorgas mano Vid4 Lok4" nessas cidades colombianas. Pablo Escobar era do Cartel de Cali, se bem me lembro. Enfim, é óbvio que o professor me deu zero na questão. Aí fui argumentar, ele falou que não eram os cartéis "certos". Eu merecia um 10 na questão, só pela coragem e malandragem.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O Grande Irmão está te olhando...


A cultura inútil do dia foi baseada em uma colocação pelo Twitter do Izzy Nobre do Hoje é um bom dia.


Ok, todos aqui sabem que existem o programa Big Brother Brasil, baseado no programa Big Brother holandês, eu acho, que é o primeiro. Bom, você, ser que assiste o programa ou não, deve saber que o termo Big Brother foi cunhado a partir de um personagem do livro 1984 (publicado em 1948, só prá constá), do fodástico George Orwell. No livro, o personagem "O Grande Irmão" é como se fosse o presidente da bagaça. E em todas as casas tem uma televisão, de onde o "Grande Irmão" está sempre olhando para você:

As pessoas sabem o que você faz em casa, na rua, na chuva, na fazenda, ou numa casinha de sapê.
Enfim, não vou fazer uma resenha do 1984, recomendo que vocês leiam. Mas a cultura inútil do dia é: Se O Grande Irmão, é o cara que OLHA, porque o Pedro Bial chama os participantes de "Brothers"? ELES não são os "brothers", NÓS que somos o Grande Irmão, entendem? Nós que estamos olhando aquela porra a todo momento sabendo da vida dos outros...

Abraços...

P.s: Agradecimentos à Renata, que me deu um 1984 de presente.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Karma is a bitch...

*Esse post é uma "resposta" ao post anterior.

Estava na faculdade hoje e na hora de ir embora, lembrei que tinha que renovar três livros na biblioteca. Esses livros não estavam comigo na faculdade, estavam todos em casa, o que não é problema, já que pra renovar não precisa levar o livro. Chegando lá, constatei que um livro que devia ter sido renovado sexta-feira NÃO foi renovado pelo atendente. Detalhe que na sexta eu fui lá pegar dois livros e renovar esse, só que o atendente viadinho ficou junto da outra moça conversando com ela, isso deve ter tirado a concentração dela, sei lá. Enfim, tava atrasado dois dias, e eu só podia RENOVAR os livros que eu queria se eu PAGASSE a multa do livro que eu "esqueci" de renovar. Só que o livro que estava em atraso era um livro que foi reservado, ou seja. Eu devia ir em casa, e pegar o livro pra pagar a multa devida e poder renovar os outros livros para não levar mais 3 multas.
Resumindo que eu fui em casa pra pegar os livros, e voltar pra facul e resolver o troço. Isso não é um problema, visto que eu vou andando pra casa, o objetivo desse post é explicar porque o Karma é uma merda.

* A atendente provavelmente viu que eu tinha um livro pro dia 9. Se ela tivesse "tentado" ajudar, eu teria reafirmado o processo, e provavelmente não teria que voltar lá, poderia ter feito tudo pela internet.
* Se eu tivesse checado o MALDITO recibo, eu veria que não teria um livro renovado. Detalhe: Eu sempre pertubo o L. para ele ficar lendo as paradas que recebe (bula, manual de instruções, etc...)

Karma, you BITCH!

sábado, 10 de outubro de 2009

"Se eu sou mau, é porque você é um ESTÚPIDO!"



Tomara que o @Cardoso não venha me processar por usar a foto dele aqui.

Que me conhece um pouco sabe o quanto eu sou "ignorante". Não é ignorante no sentido "Que não sabe de alguma coisa", é um ignorante "grosso" mesmo. Cabra bruto e tal. Eu confesso que sou um cara bastante gentil e tal, mas se tem uma coisa que eu fico PUTO da vida, é com estranhos, principalmente os atendentes/vendedores que aparecem na minha vida. Exemplo:

Estava com L. e D. (que moram comigo) indo comprar uma passagem para Recife de ônibus. Quem já comprou, sabe o procedimento. Pede as passagens, a mulher diz se tem assentos disponíveis, você ESCOLHE o assento, faz o resto, e volta pra casa. Pois bem, na agência, tem um computador, e na hora de escolher os assentos, ele mostra 4 fileiras de números, que simbolizam as cadeiras. Algo assim:
Como vocês devem estar imaginando, a primeira fila (de cima pra baixo) é janela, a segunda e terceira corredor, e a quarta janela, sendo a 3° e 4° no lado do motorista. Pois bem, dentro do quadrado tem os números das poltronas, e uma cor indica se tá vaga ou não. Só que antes de eu ser atendido, eu e L estávamos discutindo. Eu queria de todo o jeito ir no corredor, e ele preferia que fôssemos juntos (um janela, outro corredor), e ainda por cima queria ficar no corredor. Nisso, um pertubando outro e tal, ele desejando que eu fosse acompanhado de um Hippie mal-cheiroso na viagem, nem reparamos que a atendente estava reparando na conversa (nesse momento, ela estava atendendo D. e a sua namorada, que estava viajando com a gente). Na minha hora, a conversa rolou como se segue (provavelmente).

- Boa noite, por favor, uma passagem pra Recife, no mesmo horário que o do cidadão da frente.
- Ok, senhor... [Ela começou a fazer os trâmites necessário até chegar a hora de escolher a poltrona]
-Senhor, escolha uma poltrona. [Nisso, ela vira o monitor pra mim, pra eu ver o quais estão livres, qual posso escolher, etc... Detalhe: Ela não me disse NADA sobre intepretar o que tava lá.]
- Err, quais foram as poltronas que eles (L. e namo) escolheram?
- As poltronas whatever (juntinhas).
- Ok. Faço o seguinte, me dê a poltrona X (uma poltrona de corredor, atrás deles, e no lado oposto. Ou seja, eles iam viajar na fileira da direita, e eu ia viajar na fileira da esquerda atrás deles, no corredor.)
- Mas senhor, essa poltrona é corredor.
- Aham, tem problema não.
- Mas senhor, tem uma poltrona janela perto do senhor.
- Sim, eu tô vendo que é corredor, eu gostaria de viajar no corredor, certo? [Nisso, eu tava me segurando com todas as forças pra não começar a ir na jugular da mulher]
- Ok, senhor. É porque as pessoas normalmente não entendem o diagrama (chamemos disso) e querem ir na janela... [WTF? PORRA, então porque não me "explicou" antes, CARAJO!]
- Sim, sim, prossiga. [Eu já puto]

Daí ela finalizou a parada, peguei a passagem, e saí. NIsso, eu conversando com os caras, L. falando: "Tu é muito idiota, cara, a mulher tava fazendo o trabalho dela e etc..." , e eu falando que ela merecia uma facada na jugular e etc, e ficou nisso...

Meses depois, M. (amigo nosso do Mestrado), foi comprar uma passagem pro Piauí. Ele foi no mesmo guichê, com a mesma mulher. Ele foi passar o cartão dele (que é Crédito e Débito), e na parte de crédito, deu problema. A mulher não conseguiu resolver, daí ele disse: "Faça o seguinte, bote no Débito então." Aí a nossa intrépida atendente falou: "Senhor, pra colocar no débito tem que ter dinheiro na conta, viu?"
MEU AMIGO, WTF? Meu, SE fosse comigo, provavelmente o mundo ia parar de girar, cara, na boa. M., por sua vez disse: Sim, senhora, faça aí, por favor.
Né foda? Tem gente que MERECE uma na jugular, eu tô falando.

Fila do Restaurante Universitário (RU).

Bom, eu como no RU sempre que está aberto, afinal, não ter que preparar uma refeição + refeição a R$ 1,10 + refeição boa = WIN! Existem uns trabalhadores lá, claro, pra colocar o sagrado feijão e arroz da galera. Mas aqui no RU tem uma ordem meio "estranha" aos meus olhos.
Primeiro você bota a SALADA (quando tem), depois o ARROZ, depois o FEIJÃO, depois a Carne Aleatória do Dia.
Estranho? VOcê pergunta. Eu digo estranho porque eu tenho algo na cabeça (e lá em Recife o povo idem), que a gente bota sempre o Feijão primeiro, depois o Arroz. Não é nada escrito nem nada, só tá na cabeça das pessoas que o maldito do feijão vem primeiro. (N.d.E, L. só come desse jeito, Arroz primeiro depois Feijão. Ele ficou feliz quando veio aqui.) Enfim...
QUando não tem ninguém atrás de mim na fila, eu às vezes vou pro FEIJÃO primeiro, depois volto pro arroz, e continuo a parada.
A primeira vez que eu fiz isso, com uma turma de trabalhadores ano passado, a mulher viu o movimento e falou: "É isso aí, meu filho, não sei porque esse povo come arroz primeiro e etc..." Pows, achei até engraçado e tal, até aí tudo bem.
Esse semestre, turma de trabalhadores novos, fui fazer isso. Quando eu pulo o Arroz e vou pro Feijão, a mulher fala: "O senhor não vai querer arroz?". OK, você pode até me dizer que eu levo as coisas à sério demais, que "pego ar" demais, mas é foda. As respostas que vem na minha cabeça são: "Senhora, faça seu trabalho, por favor." ou "PORRA, EU TÔ VENDO O ARROZ, EU QUERO O ARROZ, E SÓ VOU BOTAR DEPOIS, POSSO?" ou ainda: "Isso aqui não é arroz?" ou talvez falar em uma língua diferente "WTF?" Nessas horas, só a meditação Zen-Jedi me deixa passar, eu digo "Sim, vou querer o arroz. Coloque o feijão, por favor." e sigo a minha parada.
No OUTRO dia, a MESMA mulher faz a mesma pergunta. Eu limito a balançar a cabeça.
Outra vez, eles tem uma mania de servir "salada de macarrão" (LOLWUT?) como salada. Nada mais é que um macarrãozinho unidos venceremos com cenoura. Bem gostoso por sinal. É a única vez que a gente vê macarrão no RU. Continuando: Nesse dia, eu tava meio assim sei lá, peguei SÓ o macarrão, e fui pro Feijão. A mesma mulher fala, com aquele olhar de (NOFFA, Como podi): O Sr. não vai querer arroz não?
Cara. Eu não explodi com a mulher nem nada. Mas a panela do arroz fica a no MÁXIMO 5 cm de distância da panela do feijão. Coé, tia?
Na boa, a galera tem que entender que "fazer o trabalho" é diferente de "se intrometer" na vida do seu cliente/whatever. Tipo, é feito um vídeo que vi no The Jamie Kennedy Exxxperience (acho). Ele foi (disfarçado) comprar lingerie. A vendedora limitou-se a dizer que caía bem nele. Perfeito!


*(WTF = What the Fuck ou pro português vulgar, QUE PORRA É ESSA?)

A tal da Gordura Trans... Existe mesmo?

Desde que comecei a morar "só", e comecei a fazer minhas compras e coisas do tipo, comecei a reparar na tabela nutricional dos alimentos que como. E sempre comecei a ver o selo 0% de gorduras trans nos alimentos.
Claro que eu não sou um mongol que nunca fiz compras ou nunca reparei nos alimentos, mas eu lembro bem que antigamente essa PORRA não existia. Ou existia?
Vejam meu problema, caros telespecs: Eu vejo 0% Gorduras Trans em tudo, cara. TUDO. Eu ainda não vi UM alimento que diga que TEM Gordura Trans. Nem que dá a entender isso. Caras, aqui vai uma lista de comidas com o selo 0% de Gorduras Trans:
Café
Manteiga e Margarina
Macarrão
Biscoitos (Todo tipo)
Carnes, enlatados e embutidos em geral
OVO <-- PORRA, até OVO? WUT?
Açucar, Sal, Sal grosso.
Pão
Refrigerantes
- CERVEJA (Sim, as únicas coisas interessantes que NÃO tem o selo são as bebidas alcoólicas. Também, eles não tem nenhum indicativo nutricional.)
E a lista não se acaba mais.
Pensando nisso, comecei a me perguntar: "Que porra é essa de Gorduras Trans? Nunca mencionaram, e agora toda comida não tem, então, que porra é?"
Eu fiz essa pergunta ao @OCriador e ainda espero a resposta. Acho que até ELE não sabe. Putz!
Pensando nisso, eu fui fazer uma pesquisa rápida nas Escrituras, e vi:

As gorduras trans são um tipo especial de ácido graxo, formado a partir de ácidos graxos insaturados. Em outros termos, são um tipo específico de gordura formada por um processo de hidrogenação, quer seja natural (ocorrido no rúmen de animais artiodátilos) ou artificial.

Seu nome é bastante mencionado devido à sua nocividade à saúde humana. Estão presentes principalmente nos alimentos industrializados com o comum logrativo "gordura vegetal".

Peralá, Jovem Padawan. Porraéessá de "Gordura Vegetal". Ora, as margarinas que a gente come tem o nome de "Gordura Vegetal Hidrogenada", mas como é que pode, afinal, elas "não tem gordura trans"? MIstééério.

Enfim, ANTIGAMENTE eram mais presentes em Margarinas, Biscoitos, bolos, pães e tal. E eram mais usadas para "aumentar a validade" dos produtos. Depois descobriram que era prejudicial à saúde. Aí a Anvisa criou esse selo 0% GT pros alimentos. Legal, né?

Abs